Enquanto “falta dinheiro” para hospitais, escolas e segurança pública, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva encontrou espaço no orçamento — ou melhor, fora dele — para liberar R$ 27,4 milhões em crédito extraordinário ao STF.
A medida, publicada no Diário Oficial da União, é justificada como necessária para a “gestão e manutenção do Judiciário”. A tradução é simples: o Supremo precisava de um reforço, e o governo, gentilmente, abriu a carteira.
Assinada por Lula e pela ministra Simone Tebet, a decisão explica que a verba extra vai custear a “apreciação e julgamento de causas”. Algo realmente extraordinário — principalmente para quem achava que orçamento público deveria priorizar a população.
Num país onde o Estado é incapaz de garantir o básico, gastar R$ 30 milhões extras para acelerar processos parece uma escolha… bastante simbólica.
A má notícia é que ele nunca vai para onde faz falta.