O Planalto busca centralizar as decisões relacionadas à comunicação de medidas que impactem diretamente a vida da população. A iniciativa surge como uma resposta estratégica à necessidade de manter o controle do campo de debate, especialmente nas redes sociais.
A chamada “crise do Pix” é vista como um marco nesse contexto. Durante o episódio, o governo enfrentou críticas e questionamentos sobre o monitoramento de transações bancárias, em um momento de transição na equipe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom).
Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que alcançou mais de 200 milhões de visualizações, foi interpretado como um exemplo do poder de mobilização da oposição digital.
Fontes do governo apontam que a decisão foi “compartilhada” entre diferentes setores, apesar da resistência do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que defendia a manutenção da medida e a realização de uma campanha publicitária para combater as fake news relacionadas ao tema.
Mesmo com a revogação, a proposta de uma campanha educativa contra a desinformação ainda está em discussão pela equipe liderada por Sidônio Palmeira.
