O ex-Navy Seal e fundador da Blackwater, Erik Prince, criticou duramente o Serviço Secreto após a tentativa fracassada de assassinato contra o ex-presidente Trump, descrevendo a situação como um caso de “malícia ou extrema incompetência”. Prince destacou que Trump só está vivo devido a uma estimativa errada do vento pelo atirador. De acordo com Prince, um vento de apenas 5mph deslocou a bala de 55 grains, provavelmente destinada à testa de Trump, para sua orelha.
Prince enfatizou que o Serviço Secreto não demonstrou nenhuma genialidade em salvar Trump. O fato de terem permitido que um atirador armado com um rifle se posicionasse a 150 metros de um evento planejado revela, segundo ele, uma falha grosseira de segurança. Havia espaço morto não controlado suficiente para que o atirador se posicionasse e fizesse vários disparos direcionados. As notícias mostraram claramente o quão próximo o atirador estava, evidenciado pelo curto tempo entre o som do tiro e o estalo da bala.
Além disso, Prince criticou a reação dos atiradores de elite das forças de segurança, que, segundo ele, foram sobrecarregados e não conseguiram neutralizar o atirador a tempo. Apesar de terem eliminado o atirador com um tiro de 488 metros, isso só ocorreu após ele ter disparado pelo menos cinco tiros, ferindo Trump e matando ou ferindo gravemente outras pessoas na multidão. Prince afirmou que o Serviço Secreto falhou no básico de um perímetro seguro e que suas ações de extração foram desajeitadas, deixando Trump exposto a ataques adicionais.
Prince concluiu que a incompetência do Serviço Secreto reflete um problema maior de pessoas não sérias e indignas em posições de autoridade. Ele argumentou que mérito e execução devem ser os únicos critérios para contratação e liderança, criticando a atual prioridade de engenharia social. Para Prince, a tragédia em Butler, PA, é um sinal claro de que mudanças são necessárias para garantir a segurança de líderes nacionais e, mais importante, a integridade do processo democrático nos Estados Unidos.