Sob permissão do ministro André Mendonça, do STF, as empresas envolvidas nos escândalos da Lava Jato agora vão utilizar créditos tributários para abater até 50% de todo o valor devido para União e para Petrobras.
Somando um total de R$11,5 bilhões, advindos dos acordos fechados durante os governos Temer e Bolsonaro, a Novonor (ex-Odebrecht), Metha, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, UTC, Nova (ex-Engevix e a Braskem iriam contribuir com R$5,2 bilhões direcionados para Petrobras e R$4,8 bilhões para União.
De acordo com dados coletados pela UOL, as empreiteiras quitaram ao todo R$3,3 bilhões da dívida, honrando 36% do acordo com a União e 26,7% com a Petrobras.
Com a utilização de créditos tributários, a perspectiva para a Petrobras se torna ainda pior, uma vez que ao contrário da União, ela será compensada por tal medida.
O processo que tem sido marcado por várias reviravoltas em meio ao ‘revisionismo histórico’ promovido tanto por Ministros do Supremo tanto pelo poder executivo, têm resultado em sucessivas reavaliações, que geram os chamados ‘descontos’ que saem na mídia.
A Novonor (ex-Odebrecht), que se tornou centro das atenções há alguns meses devido a anulação dos processos contra Marcelo Odebrecht no STF, foi justamente a que menos honrou com os acordos.
Fixado em R$2,7 bilhões, a empresa pagou apenas R$136 milhões do total.
(um pequeno detalhe: a novonor ganhou uma licitação da petrobras referente a três lotes da refinaria abreu e lima em março dest eano, num valor superior a R$5 bilhões)
 com a União e Petrobras foram quitados, empresa agora quer usar créditos tributários para abater montante.){kind=link}