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7 dias depois, Haddad volta atrás em desvinculação do INSS

Apenas sete dias após levantar pauta de desvinculação do reajuste do INSS, Haddad cede à pressão petista e volta atrás.

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Em sua corrida incessante de demonstrar responsabilidade fiscal, Fernando Haddad declarou nesta quinta-feira (09) o recuo em uma de suas iniciativas mais ousadas como Ministro da Fazenda.

No dia 02 de maio, uma semana atrás, Haddad publicou em seu X uma recomendação de leitura do artigo de Bráulio Borges, economista da FGV, abordando a dinâmica das contas públicas. 

Entre as diversas abordagens, o texto se destaca ao tocar em uma notável ferida das contas públicas: a previdência.

Em um governo com uma política econômica fortemente apoiada no aumento do salário mínimo real, as contas da previdência, que atualmente são corrigidas com base no salário mínimo, se tornam um problema crescente.

A ferida, extremamente inconveniente de ser tocada dentro da política governista, foi surpreendentemente tocada por Haddad.

O bastão levantado por Haddad foi passado para Simone Tebet, Ministra do Planejamento e Orçamento do Brasil, que assumiu a preparação de um cardápio de propostas para racionalizar os gastos do setor. 

Não muito tempo depois, a ideia da dupla responsável por carregar, minimamente, a bandeira da responsabilidade fiscal, foi atacada pela base governista.

Gleisi Hoffmann, presidente do PT, descreveu a retenção como ‘péssima ideia’ e aliados do governo rapidamente se movimentaram para barrar a pauta.

A pressão foi rapidamente manifestada nesta quinta-feira (09), com o recuo de Haddad, alegando que ‘não vê espaço para desvincular o reajuste do INSS do salário mínimo’. 

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