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Eleições de 2026 já dominam o mercado, revela survey do BTG

O novo survey do BTG revela crescimento do otimismo entre gestores, expectativa de alta para o Ibovespa e foco total nas eleições de 2026.

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A equipe de Estratégia de Equities do BTG Pactual divulgou seu novo survey de abril de 2025, trazendo um panorama atualizado do sentimento dos gestores de fundos em relação ao mercado brasileiro. Entre os destaques, a pesquisa mostra aumento significativo no otimismo em relação ao Ibovespa, mudanças nas expectativas de cenário macro e ajustes relevantes nos portfólios.

Otimismo no ar: sentimento bullish dispara

O percentual de gestores com visão positiva (“bullish”) sobre o Ibovespa saltou de 31% em março para 46% em abril, indicando um fortalecimento do otimismo no mercado. Em contrapartida, o pessimismo (“bearish”) praticamente desapareceu, com apenas 13% dos gestores se declarando negativos frente aos 20% do mês anterior.

Projeções para o Ibovespa: mais apostas acima de 140 mil pontos

As expectativas para o Ibovespa também ficaram mais ambiciosas. A parcela dos gestores que espera o índice acima de 140 mil pontos até o final do ano cresceu 10 pontos percentuais em relação a março, chegando a 30%.

Segundo o relatório, o desafio será ver Petrobras e Vale melhorarem, cenário que ainda parece distante, ou contar com forte desempenho das ações domésticas para compensar.

O novo tema dominante: eleição de 2026

O survey mostra que a preocupação fiscal, que até março era uma das principais atenções dos gestores, perdeu espaço rapidamente. Agora, a eleição presidencial de 2026 se tornou o tema dominante para o mercado brasileiro, com 64% dos gestores citando-a como principal fator de risco e atenção.

Mudança nas carteiras: queda de Utilities, alta em Real Estate e Varejo

Nas carteiras, houve uma forte redução da exposição ao setor de Utilities (de 57% para 30%), enquanto Real Estate dobrou de peso e o setor de Varejo quase triplicou sua participação.

Essa movimentação indica uma busca por mais beta e risco nas estratégias locais.

Ações mais consensuais: surpresa negativa com Vale no short

Do lado dos nomes mais operados, no lado long (compra), os destaques foram S&P/SP, EQTL3, CYRE3, PRIO3 e SUZB3. Nenhum chamou muita atenção isoladamente.

Já no lado short (venda), o destaque foi a presença inesperada da Vale (VALE3) como principal posição vendida, acompanhada de RAIZ4 e ABEV3.

Papéis fora do consenso: Vamos, Tenda e Cosan

Entre os ativos classificados como “não consensuais”, os papéis de Vamos, Tenda e Cosan foram os destaques apontados pelos gestores.

O gestor/analista Christian C. Keleti destacou que há outros nomes interessantes nesse grupo, mas reconheceu que esse tipo de pesquisa agrega bastante valor para a Fintwit e para a leitura geral de mercado.

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