Conduzido pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EASP), um estudo sobre o comportamento de C-Levels na rede social LinkedIn materializou um lema já conhecido por alguns do mercado: menos é mais.
Com uma conduta ‘low profile’, cerca de 95% dos CEO’s brasileiros presentes na rede se enquadram em um comportamento ‘inativo’, com menos de 75 posts anuais, enquanto 45% dos CEO’s brasileiros nem sequer possuem perfis na rede.
Os dados do Brasil estão em linha com o de outros países. Nos Estados Unidos, estudos evidenciam que aproximadamente 50% dos CEOs não têm perfil no LinkedIn. Na Ásia, Austrália e Nova Zelândia, são encontrados patamares similares.
“É um dado preocupante, pois a presença ativa e estratégica nas mídias digitais do principal executivo das empresas pode trazer benefícios concretos tanto para a marca quanto para o líder. Pesquisas estimam que a reputação do CEO é responsável por metade do valor de mercado das empresas. Assim, a imagem do executivo principal e da empresa se confundem. A presença em uma rede como o LinkedIn ajuda na reputação e pode trazer ganhos financeiros”, afirma a Lilian Carvalho, coordenadora do Centro de Estudos em Marketing Digital da FGV/EAESP e uma das autoras da pesquisa.
LinkedIn: Muito estagiário, pouco C-Level
De acordo com pesquisa conduzida pela FGV EAESP, 95% dos CEO's brasileiros no LinkedIn optam por conduta 'low profile', comportamento que se repete em outros países.