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O que aconteceu na última investida da Petrobras na indústria naval

Licitação de $26,4 bilhões, 28 navios encomendados, apenas 4 entregues e uma dívida R$17 bilhões, o legado da última megalomania naval de Lula.

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A Transpetro, subsidiária da Petrobras, anunciou ontem uma licitação para a construção de quatro navios de transporte de combustível para a Petrobras.

Bandeira de Magda Chambriard e apontada como uma das causas da demissão de Prates, a indústria naval é uma megalomania conhecida de Lula, reforçada constantemente em seus discursos.

O retorno de investimentos em um programa naval da estatal é o retrato de uma direção com memória curta para um dos maiores fracassos da companhia na última década.

Em uma memória não tão distante dos brasileiros, uma história por trás de uma empresa chamada Sete Brasil emerge com o anúncio da direção da Transpetro.

Criada em 2010 pelo governo Lula, durante o ápice da febre do pré-sal, a Sete Brasil era idealizada como uma empresa de magnitude mundial, e uma peça central para a política industrial petista.

De longe, a ideia de se trazer para o Brasil a tecnologia de projetos e construção de navios-sonda soava bem para o povo, com o abarrotamento dos estaleiros brasileiros com projetos e investimentos direcionadas para o desenvolvimento das mais altas tecnologias do setor.

Com essa premissa, o sonho se sobressaiu diante da realidade.

Em uma estrutura pública privada, com a Petrobras assumindo apenas uma fatia societária da empresa, a Sete Brasil rapidamente passou a ter conhecimento de uma realidade anteriormente ignorada.

O Brasil não possuía nem a expertise para embasar tal projeto e muito menos uma cadeia adequada para a produção de tais navios.

Com uma licitação de $26,4 bilhões para a produção de 28 navios destinados para a exploração do pré-sal, a Sete Brasil entregou apenas 4, gerando um custo de R$17 bilhões aos seus credores.

Tais credores sendo: Petrobras, Fundo de Garantia da Construção Naval, fundos de pensão da Petrobras, Caixa, Banco do Brasil entre outros.

O fracasso já garantido pela bagagem técnica, se estendeu para o campo ético, com a empresa sendo protagonistas das investigações da Lava Jato.

Diante de tudo isso, a Sete Brasil chegou ao seu destino final em 2016, apenas seis anos depois de sua fundação, com seu pedido de recuperação judicial.

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