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O banqueiro que quebrou um império no mercado financeiro

Rombo de mais de R$ 2 bilhões em um dos maiores bancos do Brasil marcou a história do mercado e tirou de cena um ‘fenômeno’ dos anos 2000.

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Um dos banqueiros mais ricos do Brasil nas décadas de 1990 e começo dos anos 2000 tem uma série de situações que o tornaram famoso e respeitado na alta sociedade, em meio a políticos, gigantes do mercado financeiro e no meio artístico.

Estamos falando de Edemar Cid Ferreira, que perdeu toda a fortuna e quebrou um império no mercado financeiro há 20 anos. 

Nascido em Santos na década de 40 e formado em economia, Edemar Cid Ferreira abriu uma corretora aos 26 anos. Mas foi só em 1993 que ganhou a patente para transformar sua empresa em banco.

Nascia aí o Banco Santos, que nos anos 2000 se tornou um dos maiores e mais influentes bancos privados do Brasil, surfando na recuperação do país com o Plano Real de Fernando Henrique Cardoso.

Nadando em dinheiro com a operação do banco crescendo exponencialmente, Ferreira ficou tão rico que se tornou dono de um dos maiores acervos de arte do mundo, numa das mansões mais caras e luxuosas do planeta, construída por ele numa área de 8.000 m² no Morumbi, bairro nobre de São Paulo.

Só para se ter uma ideia, a mansão lhe custou R$ 140 milhões (igual a mais de R$ 500 milhões nos dias de hoje, com a correção inflacionária). Já a sua coleção artística equivale a R$ 151 milhões, com mais de 2.000 obras. 

Além disso tudo, o sucesso das operações do banco Santos lhe permitiu se tornar uma espécie de mecenas do seu tempo, fazendo da instituição uma das maiores patrocinadoras da cultura no Brasil.

Até o então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, o homenageou com a Ordem de Mérito Militar em 2003, uma condecoração para referenciar pessoas que tenham prestado serviços relevantes à nação brasileira.  

Tem até foto dos dois juntos ao lado do então adversário político de Lula, Geraldo Alckmin:

Enfim… era um fenômeno dos anos 2000 e tudo parecia ir bem, até que seu império começou a ruir.

O banco gerou um rombo de R$ 700 milhões em 2004 por fazer empréstimos arriscados e para empresas de fachada.

O rombo levou o Banco Central do Brasil (Bacen) a afastar Cid Ferreira e os diretores da instituição. Nisso, a autoridade monetária descobriu que o rombo, na verdade, era de R$ 2 bilhões (R$ 7,5 bilhões, em valores atualizados pelo IPCA) e o banco faliu.

A Justiça bloqueou todos os bens de Ferreira (obras de arte milionárias, carros, a mansão da qual foi despejado e muito mais).

Foi decretada também a prisão de 21 anos para o banqueiro por lavagem de dinheiro, fraude e outros crimes. Ele foi preso duas vezes, mas não chegou a ficar mais de 3 meses detido.

Ferreira passou os últimos anos da sua vida tentando recuperar parte de sua fortuna na Justiça e alegando que a culpa, na verdade, foi do próprio Banco Central e não cometeu nenhum crime.

Até hoje existem processos em torno disso, e muitos credores ainda estão sem receber.

Edemar morreu do coração em janeiro deste ano, aos 80 anos, num apartamento alugado em São Paulo. Sozinho. 

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