O mercado brasileiro amanhece nesta quarta-feira sob um sentimento de tensão após a demissão de Jean Paul Prates da presidência da estatal.
O comunicado foi realizado por volta das 21h de ontem, com a primeira informação sendo a de que Prates teria “se demitido”.
Vítima de uma forte fritura por parte da ala do governo em abril, Prates havia saído das manchetes após apaziguamento com os críticos do governo.
A trégua, no entanto, não perdurou por muito tempo.
A saída de Prates é a oitava saída de um presidente da estatal em oito anos demonstrando o poder e pressão política relacionados ao cargo.
Mais do que uma disputa sobre termos de gestão da empresa, o conflito com Prates configura uma batalha entre alas governamentais.
De um lado, e sob caráter expansionista, se posicionam Rui Costa e Alexandre Silveira, do outro, e sob um tom mais direcionado a responsabilidade fiscal, se posiciona Fernando Haddad.
A saída de Prates deve resultar em um nome com uma visão direcionada a uma política de investimentos reforçada, aliada com o retorno do refino doméstico.
Segundo a mídia, as duas alternativas mais fortes são Magda Chambriard e Aloizio Mercadante.