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Com novo investimento de R$870 milhões, Ansa acumula prejuízo de R$3,5 bilhões

Governo celebrou hoje a reabertura da fábrica de fertilizantes Ansa, no Paraná, com novo investimento de R$870M. Adquirida em 2013, planta acumula prejuízo de R$3,5 bilhões.

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A Petrobras celebrou a reabertura da fábrica de fertilizantes Ansa (Araucária Nitrogenados SA), no Paraná, que acumulou um prejuízo de R$ 3,5 bilhões desde sua aquisição pela estatal em 2013. A fábrica teve suas operações interrompidas em 2020, após anos de resultados negativos, com exceção de três anos, dois dos quais após a suspensão das atividades. A reativação da fábrica foi aprovada em junho de 2023 pela diretoria da Petrobras, com um investimento previsto de R$ 870 milhões, apesar da oposição de alguns diretores e acionistas minoritários.

A fábrica de fertilizantes tem capacidade para produzir 720 mil toneladas de ureia anualmente, o que corresponde a 8% da demanda nacional. A retomada das atividades na Ansa deve gerar mais de dois mil empregos durante o processo de reativação, e, após sua reabertura, manterá cerca de 700 postos de trabalho diretos, sendo que 215 desses funcionários já trabalhavam na unidade antes de seu fechamento e foram reintegrados à Petrobras.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou que a reabertura da Ansa é parte do compromisso da estatal com o desenvolvimento do Brasil e com a retomada de investimentos no setor de fertilizantes. A empresa planeja investir R$ 6 bilhões para revitalizar este setor, abandonado durante o governo anterior, quando o foco principal era a produção no pré-sal. A reativação da fábrica de Araucária faz parte desse novo direcionamento estratégico.

Além dos investimentos na Ansa, a Petrobras destinará R$ 3,2 bilhões para a refinaria Repar, também localizada no Paraná, com o objetivo de construir novas unidades para a produção de diesel S-10 e melhorar a eficiência energética. A refinaria, que representa 15% da produção nacional de combustíveis, já esteve nos planos de venda de ativos da estatal em governos anteriores, mas não atraiu compradores.

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