A empresa norueguesa de sísmica TGS, envolvida em pesquisas na Margem Equatorial brasileira desde julho do ano passado, confirmou a presença de indícios de petróleo em todas as bacias pesquisadas.
Conforme informado por João Corrêa, country manager da TGS no Brasil, a descoberta desses indícios abrange áreas como a cobiçada bacia da Foz do Amazonas, também conhecida como Amapá Águas Profundas, a bacia de Potiguar, e em breve, a bacia Pará-Maranhão e a bacia de Barreirinhas, que já possuem licença do Ibama para exploração.
Bandeira central de Magda Chambriard, a exploração das bacias traz consigo um imbróglio central, envolvendo as licenças concedidas pelo Ibama. Em junho, Magda criticou o instituto, afirmando que ‘já perdemos dez anos’, relembrando que a primeira licitação para exploração foi dada em 2013.
A margem equatorial abrange uma área que vai da costa do Rio Grande do Norte à do Amapá. A potencial exploração de óleo na região, que inclui a foz do Rio Amazonas, é criticada por ambientalistas, preocupados com possíveis danos ambientais.