A inflação mensal da Argentina fechou maio em 4,2%, marcando uma desaceleração significativa em relação aos 8,8% de abril. Este é o quinto mês consecutivo de queda, sendo a mais baixa desde fevereiro de 2022. Essa tendência traz um alívio para a economia argentina, que vem lutando contra altos índices inflacionários.
Os setores que registraram as maiores variações mensais foram comunicação, com um aumento de 8,2%, educação, que subiu 7,6%, e bebidas alcoólicas e tabaco, com um crescimento de 6,7%. Esses aumentos destacam áreas específicas onde os preços ainda estão subindo rapidamente, refletindo ajustes tarifários e sazonalidades.
Em termos anuais, a inflação na Argentina recuou para 276,4% em maio, uma queda de 13 pontos percentuais em relação aos 289,4% registrados em abril. Este declínio na taxa anual é um sinal positivo, embora a inflação anual ainda permaneça em um nível extremamente elevado.