Nesta semana, o Ministério do Planejamento divulgou o relatório de despesas previstas para 2025 com o pagamento de precatórios, totalizando R$100 bilhões.
O tema é controverso, tendo sido alvo de polêmica durante o governo de Paulo Guedes, que estabeleceu um limite para o pagamento das faturas com a PEC dos Precatórios.
O mecanismo foi contornado por meio de um acordo entre o governo Lula e o STF, que permitiu a quitação dos precatórios fora dos limites das regras fiscais.
O tema voltou à tona com a divulgação do relatório do Ministério do Planejamento, sendo abordado por Pedro Cerize durante a reunião de caixa da Skopos, transmitida abertamente ao público.
Explorando o tema, Cerize dissertou sobre a magnitude da questão, afirmando que “isso é o novo Petrolão, uma hora vai explodir e vai ser uma bomba política”.
Entre os componentes do imbróglio, Cerize aponta para a diminuição do tempo necessário para a tramitação dos precatórios: “As causas estão tramitando em 2 anos, enquanto no passado eram 20 anos, aí o volume saiu de R$20 bilhões para R$100 bilhões de 2021 para cá”.