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O racha do COPOM e as marionetes do governo

Em uma reunião que deveria ancorar expectativas, polarização dos votos trouxe preocupações para um conselho ‘marionete’ em 2025.

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Após 3 decisões unânimes consecutivas, a votação sobre a nova taxa de juros desta terça (08) trouxe um racha no Conselho de Política Monetária.

Votaram em favor de uma redução de 0,50% na taxa: Ailton de Aquino, Gabriel Muricca, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves, todos indicados pelo governo Lula.

Já os indicados pelo governo Bolsonaro: Renato Dias, Otávio Ribeiro, Diogo Abry, Carolina de Assis e Roberto Campos Neto, votaram a favor de uma redução de 0,25%.

Em suma, a decisão teve o efeito contrário ao planejado, expectativas que deveriam ter sido ancoradas agora foram jogadas ao ar.

A discordância inédita de Galípolo com Campos Neto traz consigo um cenário de influência do executivo no BC.

Galípolo é o principal nome para assumir o posto de Campos Neto, e junto com sua entrada, haverá a saída de 3 nomes indicados por Bolsonaro (incluindo Campos Neto).

Na prática, Galípolo mostrou sua ‘lealdade’ de forma definitiva na votação de ontem, regando as esperanças de um BC menos ortodoxo e mais expansionista para a cúpula petista.

A remoção da pedra no sapato completa o último ingrediente para a política econômica pautada no lema ‘gasto é investimento’ do governo.

Mas isso é problema para 2025.

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