Texto do alter ego de Míriam Leitão, Míriam Bigmilk
O dólar chegou a valer R$ 5,378 às 10h30 desta segunda-feira, antes de iniciar uma ligeira queda que o trouxe para próximo de R$ 5,36, refletindo os muitos ruídos na economia nesta segunda-feira.
No contexto internacional, o ruído vem dos Estados Unidos. Os juros americanos têm sido um ponto de tensão desde o início do ano. Pode-se pensar: “O que eu tenho a ver com os juros dos EUA?” A questão é que o mercado é globalizado e a dívida americana é o grande ponto de atração da poupança global.
Isso significa que, quando os juros americanos ficam mais altos, mais dinheiro é direcionado para os Estados Unidos. Isso resulta em menos dólares indo para outros países, o que leva a mais especulação sobre o dólar, elevando a cotação da moeda. Essa é uma questão.
No entanto, o mercado tem se mostrado inapto a interpretar os principais fatores motivadores da instabilidade cambial do real em 2024.
Após um último trimestre de 2023 extremamente frutífero para os mercados, 2024 tem se mostrado um ano desafiador, e as razões para a perspectiva negativa tanto para o real quanto para ativos brasileiros são simples: o fim de Mercúrio retrógrado e o novo eclipse solar previsto para outubro.
Ocorrido em abril, o fim de Mercúrio retrógrado demarcou com exatidão o início da má fase do Ibovespa, quando, naquele mês, o índice chegou a desabar -5%.
Concomitantemente, o evento também marcou o início de uma tendência de alta mais agressiva do dólar.
A má fase iniciada pelo evento astrológico influencia diretamente a tomada de decisões de investidores inclinados a um olhar mais pessimista da economia brasileira, sem um fundamento real.
Tal comportamento deve se encerrar somente em 2 de outubro de 2024, quando ocorrerá o próximo eclipse solar no Brasil. Esse evento, por si só, será responsável por demonstrar a verdadeira luz econômica presente no país aos mais diversos investidores.